segunda-feira, 21 de março de 2011

As Encalhadas

Ando numa "fase teatro", mais exactamente de comédia teatral (tal como a vida de todos nós… embora eu não saiba bem precisar se é mesmo a arte que imita a vida ou se é o contrário!).
Assim, no dia 26 de Fevereiro passado, fui ver ao Multiusos, em Viseu (verdade(!) Viseu também vai tendo algumas “coisinhas interessantes” de vez em quando), a peça "As Encalhadas".
De acordo com a descrição disponível nos anúncios do espectáculo: “As Encalhadas”, com Maria João Abreu, Helena Isabel e Rita Salema, é uma comédia musical que satiriza as angústias e prazeres de mulheres de diferentes classes sociais que, em determinada altura das suas vidas, se encontram sós, privadas de amor, carinho e sexo. Aparentemente convivem bem com o problema, mas ao longo do espectáculo vamo-nos apercebendo, através dos seus monólogos nocturnos, que não é verdade. Estas mulheres, apesar de possuírem características bem diferentes, encontram dificuldades muito semelhantes ao tentar lidar com o problema da solidão. Todas as situações são apresentadas em forma de quadros bem-humorados: no ginásio, no cabeleireiro, na sex-shop, até que descobrem que possuem também em comum o mesmo homem, Ernesto, marido de Cristina, amante de Graça e reprodutor do filho de Cecília.
De acordo com a minha modesta análise, confesso que eu esperava mais. Em que pese a capacidade de improvisação e de interacção com o público que as atrizes demonstraram (umas mais que outras) ou, pelo menos, de adaptação à realidade (e à especificidade) de cada lugar onde é encenada, o texto trás algumas piadas antigas e batidas e, a mais das vezes, não surpreende muito. Deu para distrair, mas não convenceu.

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