Actualmente, não sei porquê, entrei numa de fazer balanços... Não tentem interpretar isso, pois a psicóloga aqui sou eu, e digo que não há nada para interpretar.
Verdade! A explicação até é simples. Tudo começou com a tal crise económica... Comecei por apontar as despesas grandes, passei às pequenas contas e, quando dei por mim, já estava a contabilizar lugares, espectáculos, musicais, enfim. Também parece ser uma forma diferente de passar o tempo (tal como escrever num blogue).
Bem, agora virei-me para o cinema. Não sou cinéfila, mas gosto de um bom filme, e aprecio a distracção e a riqueza (cultural, moral, espiritual etc.) que um bom enredo pode trazer. De há uns tempos para cá, mudei o género diversas vezes. Gostava de dramas, de filmes românticos; depois passei aos filmes de aventura; a seguir vieram as comédias; e por fim, nesse preciso momento da minha vida, gosto de filmes bons, que me atraiam na leitura da sinopse.
Já que a ideia é fazer balanço, não vou maçar-vos com os filmes do ano passado, mas vou falar dos dois que vi em 2009, que estão fresquinhos, fresquinhos na memória (e que recomendo).
O primeiro, assisti em vídeo, porque é uma produção que estreou nos cinemas em 2005. Chama-se Colisão, e lança um olhar directo e provocador sobre as complexidades da (in)tolerância racial na América actual. A maioria das personagens retratadas no filme são, de alguma maneira, prejudicadas pela sua etnia ou nível social, e acabam envolvidas em conflitos que as forçam a examinarem os seus próprios preconceitos. O filme não deixa as pessoas indiferentes diante da sua imprevisibilidade e ausência de julgamentos, ainda que não totalmente isento de uma moral subjacente a qualquer história cinematográfica, e que é traduzida (também) na frase de uma das personagens: "Pensas que sabes quem és? Não fazes a mínima ideia!".
No filme, cerca de vinte personagens interpretadas por um excelente elenco (uma dona de casa e o seu marido, advogado estatal; um persa, dono de uma loja, a sua mulher e a sua filha, que é médica; dois polícias detectives, que são também amantes, a mãe dele; um director de televisão afro-americano e a sua mulher; um mexicano serralheiro, com mulher e uma filha pequena; dois ladrões de automóveis, um polícia recruta e outro veterano, cujo pai está doente; uma funcionária da Segurança Social; um casal coreano de meia-idade), vivem em Los Angeles e, durante 36 horas, entram em colisão. Colisão no sentido do toque, já que nesta cidade, sente-se a falta do toque, do conhecimento, do contacto com os outros. Como eu disse: vale a pena ver!
O outro filme, vi no cinema na semana passada. Chama-se O Estranho Caso de Benjamin Button, e fala sobre a impossibilidade de parar o tempo, sobre os encontros e desencontros da vida, sobre aproveitar os momentos, sobre o início e o fim. Começa com “Eu nasci sob circunstâncias pouco usuais", e conta a impossível história de um homem que nasce com oitenta anos e regride na sua idade. O filme foca questões sociais, de forma crítica e, de alguma maneira, ajuda-nos a acordar para a vida, ensinando que é uma grande tolice perdemos tempo a pensar no tempo que passa, sem nos lembrarmos de viver o tempo presente. Interessante!
Bem, agora virei-me para o cinema. Não sou cinéfila, mas gosto de um bom filme, e aprecio a distracção e a riqueza (cultural, moral, espiritual etc.) que um bom enredo pode trazer. De há uns tempos para cá, mudei o género diversas vezes. Gostava de dramas, de filmes românticos; depois passei aos filmes de aventura; a seguir vieram as comédias; e por fim, nesse preciso momento da minha vida, gosto de filmes bons, que me atraiam na leitura da sinopse.
Já que a ideia é fazer balanço, não vou maçar-vos com os filmes do ano passado, mas vou falar dos dois que vi em 2009, que estão fresquinhos, fresquinhos na memória (e que recomendo).

No filme, cerca de vinte personagens interpretadas por um excelente elenco (uma dona de casa e o seu marido, advogado estatal; um persa, dono de uma loja, a sua mulher e a sua filha, que é médica; dois polícias detectives, que são também amantes, a mãe dele; um director de televisão afro-americano e a sua mulher; um mexicano serralheiro, com mulher e uma filha pequena; dois ladrões de automóveis, um polícia recruta e outro veterano, cujo pai está doente; uma funcionária da Segurança Social; um casal coreano de meia-idade), vivem em Los Angeles e, durante 36 horas, entram em colisão. Colisão no sentido do toque, já que nesta cidade, sente-se a falta do toque, do conhecimento, do contacto com os outros. Como eu disse: vale a pena ver!

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